segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Brincar faz bem à saúde

Toda criança brinca. Para ter um desenvolvimento adequado de sua saúde física, emocional e intelectual, ela precisa brincar.

O brincar é indispensável para que a criança adquira um completo desenvolvimento, solte a imaginação, a criatividade. É através da brincadeira que a criança experimenta, inventa, descobre e exercita suas habilidades.

Além da motricidade, que é desenvolvida quando a criança corre, pula, sobe em árvores e manipula objetos, por exemplo, outros aspectos também se desenvolvem na brincadeira. É o caso do vocabulário, quando a criança aprende novas palavras com os jogos ou outras crianças; da diferenciação visual, ao observar semelhanças e diferenças; da percepção auditiva e tátil, com a discriminação de sons e objetos; da observação, atenção, concentração e do interesse e prazer em descobrir o mundo.

E os benefícios não param por aí. Brincando de “faz de conta” a criança simboliza, representa papéis, recria situações. Ela traz para perto de si uma situação vivida e a adapta à sua realidade e necessidade emocional.
É no “faz de conta” que a criança pode realizar atividades próprias do mundo do adulto, o que facilita seu ingresso nesse mundo futuramente.
Conforme a criança vai crescendo, começa a incluir outras pessoas em suas brincadeiras, e assim as regras surgem. Conviver (e brincar) com o outro exige que se respeitem limites.

Quando a criança aprende a respeitar as regras do jogo, o relacionamento dela com outras crianças, e mesmo com adultos, melhora, porque ela compreende que existem regras a serem seguidas na vida real, e que deve respeitar o espaço do outro.

Brincando em grupo as crianças também aprendem a dividir, a esperar a sua vez e a lidar com a frustração quando perdem.

Uma outra importância da brincadeira é que, através dela, a criança pode dar vazão aos seus desejos, conflitos e vivências. Ela se liberta de ansiedades e angústias e adquire sensações de bem estar e equilíbrio.

A participação do adulto na brincadeira é muito importante, porque eleva o interesse, enriquece e contribui para o esclarecimento de dúvidas, além de reforçar os laços afetivos.
Porém, deve ficar claro que não cabe ao adulto interromper o pensamento da criança, querer mudar as regras ou mandar na brincadeira. Sua participação é para ouvir, motivar e simplesmente para brincar.

Quando se é “gente grande”, a gente aprende a agir como os outros esperam que a gente aja. Aprende a não chorar quando se machuca, a não rir descaradamente, a se controlar. Gente grande se acostuma a não mostrar sua visão, seus sentimentos.
Em contrapartida, criança não se importa de chorar quando sente dor e rir 5 minutos depois; não se envergonha de dizer que não sabe e quer aprender, nem de conversar com boneca ou cachorro. A criança fantasia, sonha, sente, vive.

Claro que cada coisa tem seu tempo e que a mudança faz parte da vida, mas sente às vezes para brincar com uma criança. Além de estar contribuindo para uma infância saudável e feliz, certamente você irá se divertir muito e voltar a sonhar.
Então, vamos brincar?

Nenhum comentário:

Postar um comentário