quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Limites na infância

   Você, pai ou mãe na atualidade, sabe como está difícil educar os filhos, afinal, em pouco tempo, os padrões acerca da educação mudaram radicalmente.

Até aproximadamente 1950, a criança era vista como um selvagem a ser civilizado pelos adultos, que tudo sabiam. De repente, tudo mudou. Nos anos 60 e 70 imperava a teoria de que só o amor fazia uma criança crescer feliz e emocionalmente equilibrada. Era um tempo em que o querer da criança era aceito incondicionalmente (mesmo que com birras e pontapés).

Hoje em dia o desafio dos pais é encontrar um ponto de equilíbrio entre a autoridade e a liberdade na educação dos filhos e, dentro deste aspecto, mil facetas poderiam ser abordadas. Dedico-me, hoje,  a falar sobre os “limites” na educação.

Para impor limites não basta falar com autoridade, é preciso colocar regras claras e fazê-las valer. Ë preciso ter paciência para dizer “não” tantas vezes quanto necessário. A criança vai fazer cara feia, espernear, dizer que não ama mais os pais, mas essa é a hora de mostrar quem dá as cartas.

Porém, são raros os pais que conseguem fazer isso. Geralmente cedem desde que o filho ainda é bebê e basta que chore no berço para que, rapidamente, eles peguem-no no colo e levem-no para dormir na cama do casal.

 Como tudo na vida, impor limites também é uma questão de bom senso. Castigos e imposições não tem utilidade se, na relação com os filhos não houver diálogo, compreensão e carinho.

Embora seja difícil, os benefícios de colocar limites compensam, tanto para a segurança física da criança (quando impedimos que coloque o dedo na tomada), quanto na vida social, onde nem tudo o que acontece é na hora e do jeito que queremos.

Nenhuma criança, por mais inteligente que seja, pode educar a si mesma e preparar-se para a vida adulta. Esse papel pertence aos pais. Embora nenhum pai ou mãe saiba a “fórmula” correta para transformar os filhos em pessoas felizes, a única fórmula segura, é fazer tudo com amor e carinho, e, em alguns casos, a psicoterapia pode auxiliar os pais nessa difícil arte de educar.

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